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A Farmácia e a Expansão Portuguesa
 

Século XVI - XVIII

Os boticários portugueses desempenharam um destacado papel na expansão, contribuindo para o estudo e a divulgação das drogas exóticas.

No século XVI, os boticários eram requisitados pelos seus conhecimentos técnicos, na identificação e conservação de drogas, assim como, para desempenharem funções como boticários das armadas e dos hospitais das fortalezas, notabilizando-se Simão Álvares. Alguns destes, como Gaspar Pires e Tomé Pires, foram encarregues de missões diplomáticas de grande responsabilidade. Tomé Pires foi o primeiro embaixador português na corte chinesa, sendo o autor de "Suma Oriental" (1515), onde descreve as plantas e drogas medicinais do Oriente. Este estudo sobre temas Orientais e flora, antecedeu o de Garcia d'Orta, que publicou a obra "Colóquio dos Simples" (1563), que também deu importante contributo para o estudo médico e botânico das drogas orientais. O contributo dos portugueses para o conhecimento da matéria médica africana e brasileira, ficou a dever-se a colonos missionários, militares e viajantes. A sua inclusão na literatura médico-farmacêutica, foi mais lenta e só se verificou no século XVIII.